Entintamento de cédulas: tecnologias e desafios
A tecnologia de entintamento de cédulas em casos de violação do terminal bancário já existe na Europa desde os anos 1980 e, de lá para cá, vem se aprimorando no mundo todo há pelo menos três décadas. O principal desafio das instituições financeiras é garantir a implantação de um sistema eficiente, sobretudo no Brasil, país que apresenta índices relevantes de ataques a ATMs.
“A Perto vem acompanhando a evolução no mercado mundial em relação aos sistemas de entintamento e desenvolveu uma tecnologia que identifica alterações de vibrações, temperatura e outros elementos que podem ser definidos pelo cliente. Quando acontece algo fora dos padrões, o sensor de entintamento é ativado”, explica o engenheiro Ronaldo Bones, gerente de engenharia da Perto.
Com a exigência legal de implementação do sistema de entintamento em larga escala, surgiram soluções alternativas mais enxutas, como o entintamento passivo. Este sistema não trabalha com sensores, isto é, ele é acionado somente após a explosão acontecer. Mesmo sendo um sistema mais simples, devem ser tomados cuidados com a instalação deste sistema, de forma a não afetar as regulagens de dimensões das cédulas nos cassetes.